Avaliação de hábitos alimentares de estudantes universitários da Universidade Eduardo Mondlane na cidade de Maputo
DOI:
https://doi.org/10.51126/revsalus.v4i1.141Palavras-chave:
estudantes universitários, hábitos alimentares, alimentação saudável, consumo alimentar, influências alimentaresResumo
Introdução: A alimentação é fundamental na vida do Homem e a forma de consumo alimentar depende do local onde o indivíduo se encontra inserido. Objetivos: A pesquisa teve objetivo de avaliar hábitos alimentares de estudantes universitários da Faculdade de Veterinária da Universidade Eduardo Mondlane, com maior enfoque em caracterizar o perfil socioeconómico, examinar conhecimentos a respeito da alimentação saudável, descrever práticas do consumo alimentar e identificar fatores que influencia os estudantes nas preferências alimentares. Material e Métodos: Estudo transversal, descritivo e quantitativo por conveniência. A colheita de dados foi realizada via online tendo-se aplicado um questionário adaptado, inspirado no guia alimentar que contém passos para uma alimentação saudável. Os resultados do perfil socioeconómico e influências alimentares foram comparados com estudos similares realizados e com a literatura consultada. No que diz respeito a conhecimentos sobre alimentação saudável e o consumo alimentar, comparou-se e classificou-se de acordo com guia alimentar. Utilizou-se estatística descritiva simples. Resultados: Participaram no estudo 48 estudantes, maioritariamente do sexo masculino (54%), solteiro (96%), não bolseiro (87%) de renda familiar abaixo de salário mínimo (56%). Verificou-se que apresentavam conhecimentos gerais da alimentação saudável (60%), todavia não realizavam refeições adequadamente. A maioria de estudantes (96%) tinha por hábito realizar atividades extras no período de realização de refeições, não lia a informação nutricional presente no rótulo de alimentos antes de os adquirir (71%) e não praticavam atividade física adequadamente (92%). A maioria de estudantes não adicionava mais sal, após terem servido refeições na mesa (52%) e não consumia bebidas alcoólicas (60%). Verificou-se também que aspetos socioeconómicos, qualidade higiénico-sanitária, cultura e religião eram determinantes para escolhas alimentares e que a entrada na universidade levou a mudanças. Conclusão: Os estudantes apresentavam hábitos alimentares inadequados, mas reportavam a intenção de alterar a sua alimentação após a conclusão de curso, com a perspetiva de aumento da renda familiar.
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