Desgaste das próteses da articulação temporomandibular: uma revisão narrativa
DOI:
https://doi.org/10.51126/revsalus.v3i1.38Palavras-chave:
detritos, prótese de articulação temporomandibular, desgaste, toxicidadeResumo
As próteses da articulação temporomandibular substitutem as estruturas envolvidas (côndilo/fossa) podendo ser pré-fabricadas em geometria padrão ou personalizáveis aos pacientes. Ao longo dos anos vários materiais e modelos geométricos foram testados na tentativa de melhorar o desempenho mecânico das próteses da articulação temporomandibular. Este trabalho tem como objetivo reportar dados da literatura sobre o desgaste das próteses da articulação temporomandibular e potenciais riscos biológicos aos pacientes. Os estudos reportam uma deterioração significativa das superfícies de contato deslizantes das próteses de ATM. A perda de material como resultado do desgaste gera o desajuste dos componentes, modificando a pressão de contato e da distribuição de forças oriundas da mastigação. Como consequência ainda do desgaste, há libertação de partículas metálicas para os tecidos circundantes com um alto risco de toxicidade local dos tecidos e toxicidade sistémica através da corrente sanguínea. A presença das partículas de desgaste pode induzir a reacções adversas que dependem da concentração e tamanho de partículas libertadas.
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