Mobilidade sustentável numa Instituição de Ensino Superior: estudo de caso do Politécnico de Coimbra

Autores

  • António Loureiro Instituto Politécnico de Coimbra, Serviço de Saúde Ocupacional e Ambiental, Coimbra, Portugal.
  • Ana Ferreira Instituto Politécnico de Coimbra, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, Departamento de Audiologia, Fisioterapia e Saúde Ambiental, Coimbra, Portugal .
  • Sílvia Seco Instituto Politécnico de Coimbra, Serviço de Saúde Ocupacional e Ambiental, Coimbra, Portugal.
  • Jorge Conde Instituto Politécnico de Coimbra, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, Departamento de Fisiologia Clínica e Imagem Médica e Radioterapia, Coimbra, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.581

Palavras-chave:

mobilidade, gases com efeito de estufa, desenvolvimento sustentável

Resumo

Introdução: O aumento continuado das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE) associado ao sector dos transportes, os crescentes congestionamentos de tráfego e a destruição/desvalorização dos espaços públicos, com a consequente deterioração da qualidade do ambiente urbano, tornam cada vez mais evidente a insustentabilidade do modo como essa mobilidade se pratica atualmente e apontam para a imperiosa necessidade de se encontrarem soluções que, sem colocarem em causa esse direito, o condicionem às suas consequências ambientais e económicas (Agência Portuguesa do Ambiente, 2010; Louro, Costa, & Costa, 2018). Pelas múltiplas implicações nos três domínios de referência em que se equaciona o conceito de desenvolvimento sustentável, a mobilidade urbana surge, nos dias de hoje, como uma questão pertinente e de significativa importância social, para a qual ainda não se encontraram respostas satisfatórias (Almeida, 2015). Objetivos: Compreender os níveis de sustentabilidade dos padrões de mobilidade atuais da comunidade académica do Politécnico de Coimbra (IPC). Material e Métodos: A amostra foi constituída por 254 membros da comunidade académica do IPC que participaram no estudo. A recolha de dados decorreu entre março e abril de 2022, através da aplicação de um questionário aos estudantes e trabalhadores, docentes e não docentes do IPC relativo à mobilidade das deslocações casa-trabalho/escola-casa. Resultados: Verificou-se que a distância média de viajem no trajeto casa-Instituição-casa foi de 37,6 Km e que o modo de transporte mais utilizado indicado pelos participantes no estudo foi o automóvel. No entanto, percebemos que 62,2% dos inquiridos referiram que aproveitavam a deslocação casa- Instituição-casa para realizar outras atividades, nomeadamente ir às compras. Conclusões: A mobilidade sustentável é, cada vez mais, um desígnio de quem gere as Instituições de Ensino Superior, até mesmo por serem importantes polos de atração e geração de viagens. As obrigações legais ao nível da redução de consumo de energia, emissões de GEE e poluentes atmosféricos, bem como a necessidade da diminuição do congestionamento das cidades e escolas, fazem com que se equacionem novas formas de atrair a população para modos mais sustentáveis, alterando a repartição modal, nomeadamente, pela redução do uso do automóvel, e, simultaneamente, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos.

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Publicado

2023-07-07

Como Citar

Mobilidade sustentável numa Instituição de Ensino Superior: estudo de caso do Politécnico de Coimbra. (2023). RevSALUS - Revista Científica Internacional Da Rede Académica Das Ciências Da Saúde Da Lusofonia, 5(Sup), 62-63. https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.581

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