Capacitar a Pessoa em Situação Crítica e a Família Face à Incerteza no Processo de Doença: Intervenções de Enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.51126/nfvryb43Palavras-chave:
Família, Pessoa Doente, Cuidados Críticos, Cuidados de Enfermagem, IncertezaResumo
Introdução: A situação de doença crítica impõe desafios não só à própria pessoa, mas também à família, sobretudo pela vivência da finitude da vida, da incerteza do prognóstico e do ambiente desconhecido. Emergem situações de enorme instabilidade emocional, com significado na vivência, pela ansiedade experimentada. Deste modo, as intervenções de enfermagem desempenham um papel fundamental na capacitação tanto da pessoa em situação crítica (PSC), como da família, respondendo não só às necessidades físicas, mas também às emocionais e sociais. Objetivo: Analisar as intervenções de enfermagem que contribuem para a capacitação da pessoa em situação crítica e família face à incerteza na doença. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, para a qual foi construído um protocolo de pesquisa. A pesquisa foi realizada nas plataformas PubMed e EBSCO (Medline, CINAHL e Cochrane), em abril de 2025, tendo como referência os últimos 5 anos, considerando os descritores definidos e a equação de pesquisa. Os critérios de inclusão/exclusão previamente elencados subsidiaram a seleção dos artigos. Considerando o Fluxograma PRISMA, a amostra final desta revisão é constituída por 3 artigos. Resultados: De acordo com os resultados preliminares, as intervenções centradas na família e na PSC são estratégias fundamentais para minimizar a incerteza e promover o bem-estar emocional destes mesmos intervenientes. Evidenciam-se resultados positivos: a redução da ansiedade e medo, o aumento da satisfação da família com os cuidados, a melhoria da comunicação e da compreensão da situação clínica e o apoio no processo de tomada de decisão e preparação para a alta. Conclusões: Intervenções como comunicação empática, suporte emocional, educação e envolvimento nos cuidados são fundamentais para capacitar a PSC e sua família, sendo que estas práticas promovem um cuidado mais humanizado, seguro e participativo, diminuindo a incerteza e o sofrimento associado à doença crítica.
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