Efeitos biológicos da psilocibina e de cogumelos Psilocybe spp. em ratos Wistar Han
DOI:
https://doi.org/10.51126/9s80ta33Palavras-chave:
Psilocibina, Depressão, Psicadélicos, Cogumelos mágicos, ToxicidadeResumo
Introdução: A depressão é uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo mas para uma parte significativa dos pacientes as abordagens farmacoterapêuticas permanecem limitadas mesmo quando conjugadas com psicoterapia. O número de casos aumentou abruptamente nos últimos anos e ainda mais durante a pandemia, sendo assim uma doença que tem um grande impacto na sociedade e tem custos socioeconómicos altos. Nos últimos anos tem resurgido o interesse nos psicadélicos naturais nomeadamente da psilocibina (encontra-se nos “cogumelos mágicos”) devido ao seu potencial para tratar ou de pelo menos aliviar os sintomas depressivos. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo a avaliação dos efeitos comportamentais da psilocibina, elucidar acerca dos seus efeitos de toxicidade e determinar quais os órgãos-alvo. É necessário compreender melhor o mecanismo de ação, obter mais dados acerca deste e posteriormente comparar os efeitos da psilocibina com efeitos dos cogumelos. Metodologia: Para realizar este estudo vão ser utilizados 5 grupos de ratos Wistar Han em que 1 grupo será o grupo de controlo (veículo), 2 grupos com psilocibina e com diferentes concentrações (1.0 e 3.0 mg/Kg) e 2 grupos com “cogumelos mágicos” (0.2 e 1.0g/kg). Vão ser recolhidos dados destes ratos que vão estar em gaiolas metabólicas ao fim de 2 horas e depois ao fim de 24 horas. Utilização do método CPP, a ingestão alimentar dos ratos também será avaliada e tendo sempre em conta os humane endpoints. No final os animais serão oscisados e os seus orgãos removidos para então se proceder à avaliação PK, avaliação toxicológica e Microbioma. Resultados: Os resultados contribuirão para uma compreensão mais ampla dos mecanismos envolvidos na capacidade da psilocibina de atenuar estados depressivos, além de esclarecer possíveis efeitos tóxicos, especialmente se forem identificados desvios no padrão de ação da substância quando administrada em diferentes formas, como cogumelos ou extratos. Conclusões: A psilocibina já demonstrou a sua eficácia no tratamento de sintomas depressivos e outras doenças do foro psicológico, este estudo irá permitir obtermos mais dados acerca desta.
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