Envelhecimento e espaço domiciliar: perceções de idosos e cuidadores sobre barreiras e facilitadores no ambiente de moradia
DOI:
https://doi.org/10.51126/bbsdds21Palavras-chave:
Envelhecimento, cuidadores, ambiente residencial, ageing in placeResumo
Introdução: O rápido crescimento da população idosa tem gerado impactos profundos nas áreas da saúde, economia e políticas públicas, exigindo novas estratégias para lidar com as demandas desse grupo etário. Nesse cenário, os ambientes de moradia clamam por atenção, visto que, em sua maioria, não foram pensados para atender adequadamente usuários com declínio físico e cognitivo progressivo (Tissot; Vergara, 2024). Com esse estudo busca-se entender as perceções e desafios de envelhecer, mapeando as principais dificuldades e riscos enfrentados nos espaços residenciais, a fim de propor medidas que possam reduzir os riscos e proporcionar mais bem-estar e qualidade de vida. Objetivos: Este estudo tem como objetivo identificar e analisar as questões físicas dos ambientes de moradia que interferem diretamente no bem-estar e na segurança da pessoa idosa, observadas pelos cuidadores. Metodologia: A investigação caracterizou-se como um estudo qualitativo, com revisão de literatura e análise de dados preliminares, obtidos por meio de um grupo focal, composto por idosos e cuidadores participantes do Programa de Apoio a Cuidadores da Terapia Ocupacional (PACTO). Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSM, sob número CAAE 55447621.2.0000.5346. Resultados: Os espaços construídos deverão equilibrar limitações visuais, auditivas e, principalmente, motoras, além da redução de capacidade mental, por meio de adaptações específicas. Foi possível identificar que, no âmbito da moradia, alguns locais apresentam maior risco, desencadeando sentimento de insegurança. Banheiro e área de banho são os ambientes mais preocupantes para idosos e cuidadores, seguidos por espaços externos, como quintal e varandas. As limitações econômicas, que dificultam adaptações, também geram preocupação. A avaliação do ambiente e sua adequada adaptação podem contribuir significativamente para a prevenção de quedas e outros eventos adversos, além de promover uma melhor qualidade de vida para a pessoa idosa. Conclusões: Muitas pesquisas comprovam que as questões físicas impactam diretamente na perceção de qualidade de vida e no risco de acidentes domésticos com pessoas idosas. Como suporte à longevidade, os espaços devem ser seguros e salutares, com atenção à questões de conforto térmico, funcionalidade e acessibilidade, valorizando as memorias afetivas e as necessidades específicas de cada indivíduo.
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