Avaliação qualitativa da pesquisa de plasmodium em lâminas positivas dos pacientes atendidos na pediatria do Hospital Regional do Lobito
DOI:
https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.516Palavras-chave:
Malária, plasmodium, criançasResumo
Introdução: A malária é uma das doenças parasitárias que maior dano tem causado a milhões de pessoas nas regiões tropicais e subtropicais do globo. O impacto nas famílias e no desenvolvimento social nas comunidades tem sido devastador sobretudo na África subsaariana. Apesar dos esforços desenvolvidos pelos governos desses países em parceria com a OMS na prevenção e controlo da Malária e se tenham observado avanços no desenvolvimento da primeira vacina e de novas ferramentas para o combate da doença, os seus efeitos continuam a ser nefastos e nalgumas regiões, como Angola, ela continua a ser a causa do maior índice de mortalidade [1]. Apesar da Prevalência da Malária ter aumentando, o seu diagnóstico tem sido cada vez mais dificultada na prática Laboratorial por falta de conhecimento e pouca pesquisa, aliada à não aplicação de forma rigorosa das técnicas corretas, por parte do pessoal clínico laboratorial na pesquisa de plasmodium [2]. Objetivos: Avaliar a qualidade das lâminas positivas de plasmodium em pacientes atendidos no Laboratório da Pediatria do Hospital Regional do Lobito no período de Dezembro de 2021 a Julho de 2022. Material e Métodos: A pesquisa é do tipo prospetiva, descritiva com abordagem qualitativa em relação aos dados dos pacientes com o exame positivo de malária, atendidos no Laboratório da Pediatria do Hospital Regional do Lobito no período de estudo. Resultados: Foram selecionados 632 exames de pesquisa de plasmodium positivos. Na confirmação dos resultados foram positivos600 casos que correspondem a 94,9%, sendo 32 amostras consideradas falsos positivos o que corresponde a 5,1%. Na distribuição dos casos por sexo o sexo feminino apresentou-se com 50,63% (n= 320) e o sexo masculino com 44,30% (n=280). Quanto à faixa etária, destaca-se o grupo dos 0 aos 5 anos de idade com 44,46% (n=281) e em relação à frequência das formas evolutivas foi visível a presença de Trofozoitos 72,00% (n=433) e os Gametócitos com 13, 50% (n=80). Conclusões: A microscopia é o método de diagnóstico de referência, no entanto a qualidade dos resultados varia consideravelmente entre laboratórios, principalmente devido ao nível da experiência dos técnicos, qualidade dos reagentes e dos equipamentos. No entanto estes resultados evidenciam uma necessidade de formação contínua dos técnicos conforme proposto pela OMS.
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