A violência no setor da saúde num Agrupamento de Centros de Saúde no norte de Portugal
DOI:
https://doi.org/10.51126/r2c37084Palavras-chave:
Enfermagem; Prevenção; Trabalho; ViolênciaResumo
Introdução: O fenómeno da violência no trabalho tem-se intensificado nos últimos anos, sendo entendido como uma questão prioritária a nível mundial, nos dias de hoje. Denota-se um alto potencial para a ocorrência de práticas violentas sobre os profissionais da área da saúde e os dados divulgados impõem a necessidade de abordar esta temática. Objetivo: Caracterizar a violência percecionada pelos profissionais de um Agrupamento de Centros de Saúde do norte de Portugal. Metodologia: Diagnóstico de Situação de Saúde, cuja população foi constituída por 394 profissionais a exercer funções no Agrupamento de Centros de Saúde em estudo. Resultados: Dos colaboradores inquiridos, 42% foram vítimas de algum episódio de violência no desempenho da sua atividade laboral, com predomínio da violência verbal e com o utente como o principal agressor. Tais atos originaram, maioritariamente, perturbações emocionais e diminuição de interesse pela profissão, sendo sobretudo efetivados no gabinete de trabalho ou pelas vias de comunicação. Para além disso, identificou-se a falta de denúncia destas situações, bem como a ideia errónea de considerar atos violentos como “parte do trabalho”.
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