Modelos Estruturados de Comunicação na Enfermagem: Impacto do ISBAR e SBAR na Segurança do Cliente

Autores

  • Bruna Abreu ISAVE - Instituto Superior de Saúde, Amares, Portugal
  • Manuela Martins ISAVE - Instituto Superior de Saúde, Amares, Portugal
  • Conceição Antunes ISAVE - Instituto Superior de Saúde, Amares, Portugal
  • Lígia Monterroso Instituto Politécnico de Santarém, Portugal
  • Mariana Marques ISAVE - Instituto Superior de Saúde, Amares, Portugal
  • Sara Ferreira ISAVE - Instituto Superior de Saúde, Amares, Portugal
  • André Fernandes ISAVE - Instituto Superior de Saúde, Amares, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.51126/vvjsj788

Palavras-chave:

Segurança do cliente, comunicação, enfermagem

Resumo

Introdução: A segurança do cliente é um elemento essencial na qualidade dos cuidados em saúde, sendo a passagem de turno um momento particularmente crítico para a continuidade dos cuidados. Diversos estudos indicam que falhas de comunicação nesse processo estão diretamente associadas a eventos adversos, como erros de medicação e aumento no tempo de internação. Conforme o Plano de Ação Global para a Segurança do Doente 2021-2030, essa segurança depende de culturas organizacionais e tecnologias voltadas à prevenção de erros e redução de seus impactos (Organização Mundial de Saúde, 2023). Objetivo: Analisar o impacto das falhas de comunicação durante as passagens de turno dos enfermeiros na segurança do cliente, bem como identificar intervenções estruturadas eficazes na redução dessas falhas. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura com base no método do Joanna Briggs Institute (JBI), abrangendo artigos publicados entre 2019 e 2024 e indexados nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, SciELO e ProQuest. A pesquisa está registada na Open Science Framework (OSF). Utilizou-se a estratégia PICO para definição dos critérios de inclusão e exclusão. Foram incluídos 15 estudos que abordaram passagens de turno com e sem protocolos estruturados, analisando ferramentas como ISBAR e SBAR. Resultados: As falhas mais recorrentes foram a ausência de padronização, interrupções constantes e omissões de dados relevantes, comprometendo a segurança do cliente. Muitos hospitais ainda não adotam protocolos formais de comunicação (Arad et al., 2022). Alizadeh-Risani et al. (2024) demonstraram que o SBAR modificado, associado ao uso de checklists e à participação de familiares, promoveu uma transferência de informações mais eficaz. Tecnologias e abordagens centradas no cliente também favoreceram a continuidade dos cuidados. Conclusões: A implementação de modelos estruturados de comunicação e o uso de tecnologias são estratégias fundamentais para minimizar falhas nas passagens de turno da enfermagem. A padronização deve ser promovida em diferentes realidades clínicas, e novos estudos são necessários para avaliar sua eficácia em longo prazo.

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Publicado

2025-08-21

Como Citar

Modelos Estruturados de Comunicação na Enfermagem: Impacto do ISBAR e SBAR na Segurança do Cliente. (2025). RevSALUS - Revista Científica Internacional Da Rede Académica Das Ciências Da Saúde Da Lusofonia, 7(SupII), 41-42. https://doi.org/10.51126/vvjsj788