Influência da funcionalidade corporal no risco de queda em idosos institucionalizados
DOI:
https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSupii.706Palavras-chave:
Funcionalidade física, funcionalidade corporal, idosos, institucionalizadosResumo
Introdução: O desenvolvimento de uma imagem corporal negativa ou positiva depende de vários fatores. Investigações recentes defendem que é importante a aceitação do corpo para além da aparência e devem ser aprofundadas outras dimensões como a funcionalidade corporal. A funcionalidade corporal envolve um foco nas cognições e sentimentos positivos em relação às capacidades corporais. Objetivos: verificar a relação entre a funcionalidade corporal e o risco de queda em idosos institucionalizados. Material e Métodos: Estudo realizado com idosos institucionalizados na cidade de Viseu. Critérios de inclusão: score > 20 pontos no Mini Mental State Examination; consentimento livre e informado; capacidade de deambular com e sem auxiliar de marcha. Instrumentos de recolha de dados: Questionário sociodemográfico e clínico; escala Functionality Appreciation Scale (funcionalidade corporal); teste Timed Up&Go (risco de queda). Estatística descritiva e inferencial não paramétrica com nível de significância < 0.05. Resultados: 31 participantes com idades entre 63 e 95 anos, a média de 82,81±7,93 anos. 56,3% referem que têm uma saúde Razoável, 28,1% consideram que têm uma saúde Boa. 40,6% referiu que já caiu, com um mínimo e um máximo a oscilarem entre 1 a 6 quedas (1,95±143). Nas escalas FAS: “Valorizo o meu corpo por aquilo que ele é capaz de fazer (3.5±1.27); “Sou grato/a pela saúde do meu corpo (3.72±0.99); “Valorizo o facto de o meu corpo me permitir comunicar e interagir com os outros” (4±1.16); “Reconheço e aprecio quando o meu corpo se sente bem e/ou relaxado” (3.38±0.9); “Sou grato/a pelo facto de o meu corpo me permitir participar em atividades que eu aprecio ou considero importantes” (3.56±1.01); (3.34±1,06)“Sinto que o meu corpo faz tanto por mim” (3.34±1,06); “Respeito o meu corpo pelas funções que ele desempenha” (3.53±0.91). Na correlação entre o risco de queda e o score total da FAS existe uma correlação estatisticamente significativa (-0.982). Conclusões. A avaliação da funcionalidade corporal é uma variável importante na avaliação do fisioterapeuta, de forma a implementar diferentes estratégias em termos de intervenção ao nível do risco de quedas. Recomenda-se que o estudo seja realizado numa amostra de maior dimensão e em diferentes contextos geográficos.
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