Suscetibilidade aos antibióticos das bactérias responsáveis pela infeção urinária
DOI:
https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSupii.727Palavras-chave:
Infeções urinárias, resistência aos antibióticos, agentes bacterianosResumo
Introdução: As infeções do trato urinário, depois das infeções respiratórias, são as mais comuns na comunidade. O conhecimento sobre a prevalência das estirpes microbianas e a sua suscetibilidade aos antibióticos é fundamental para instituir uma terapêutica empírica eficaz (Passadouro, R. et al.,2019; Ann E. Stapleton, et al.,2020). Objetivo: Determinar os padrões de suscetibilidade aos antibióticos das estirpes bacterianas isoladas em uroculturas positivas efetuadas em utentes atendidos num laboratório de análises clinicas de lisboa no ano de 2022. Material e Métodos: Os dados relativos às uroculturas e aos antibiogramas foram obtidos do banco de dados dum laboratório de análises clínicas de Lisboa, no ano de 2022, num total de 341 amostras. Os resultados foram classificados em suscetível (S) ou resistente (R). Resultados: A maioria (80%) das uroculturas positivas foi observada no sexo feminino. A E. coli foi a bactéria mais prevalente na amostra (75,7%), seguida pela Klebsiella spp (16,1%) e do Proteus spp (4,7%). Dos antibióticos estudados a Norfloxacina apresenta uma elevada eficácia (90%) para a estirpes estudadas assim como a Gentamicina (90%). A Amoxicilina / Ácido clavulânico (86,5%), a Nitrofurantoína (73,9%) e a Trimetoprima-sulfametoxazol (78%) são menos eficazes. Discussão e Conclusão: O presente estudo revelou que a E. coli foi o agente patogénico predominante nas infeções do trato urinário da comunidade apresentando percentagens de susceptibilidade elevadas à Norfloxacina e à Gentamicina. A monitorização do perfil sensibilidade dos microrganismos aos antibióticos é aconselhavel de modo a otimizar a terapêutica empírica das infeções urinárias.
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