Significados atribuídos à autogestão do regime medicamentosos: resultados preliminares de uma scoping review

Autores

  • Inês Cruz Escola Superior de Enfermagem do Porto, Porto, Portugal. CINTESIS/RISE, Porto, Portugal
  • Filipe Pereira Escola Superior de Enfermagem do Porto, Porto, Portugal. CINTESIS/RISE, Porto, Portugal
  • Carmen Queirós Escola Superior de Enfermagem do Tâmega e Sousa, Penafiel, Portugal
  • Natália Machado Escola Superior de Enfermagem do Porto, Porto, Portugal. CINTESIS/RISE, Porto, Portugal.
  • Vera Gonçalves Centro Hospitalar do Porto, Porto, Portugal
  • Fernanda Bastos Escola Superior de Enfermagem do Porto, Porto, Portugal. CINTESIS/RISE, Porto, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.51126/ce4dzp30

Palavras-chave:

Autogestão; Autoadministração; Tomada de decisão clínica; Processo de Enfermagem.

Resumo

Introdução: O controlo da doença crónica requer que a pessoa desenvolva competências de autogestão do regime 
terapêutico, desempenhando os enfermeiros um papel significativo na capacitação para o autocuidado. O(s) significado(s) 
que a pessoa atribui à doença e ao tratamento são condições pessoais que impactam no processo de transição saúdedoença e, consequentemente, no processo de autogestão do regime terapêutico. Facilitar este processo é o core da ação 
dos enfermeiros. Objetivo: Mapear o conhecimento de enfermagem relativo aos significados atribuídos à autogestão do 
regime medicamentoso. Material e Métodos: Scoping review, seguindo o método da JBI. As bases de dados utilizadas 
para pesquisa foram a CINAHL Complete, CINAHL Plus with Full text e MEDLINE através da EBSCOHOST; Web of Science; 
OVID e SCOPUS. Foram considerados para inclusão publicações em inglês, português ou espanhol; cujos participantes 
fossem adultos; em qualquer contexto de cuidados; sem restrição do tipo de estudos e do horizonte temporal. Resultados:
Integram a scoping review 260 artigos. Relativamente aos significados atribuídos ao regime medicamentoso imergiram 
três categorias: significados dificultadores atribuídos ao regime (ex.: desvalorização; vergonha); significados facilitadores 
atribuídos ao regime (ex.: eficácia; manter a vida); e significados dificultador atribuídos à via de administração da medicação 
(ex.: toma dolorosa/desconfortável). Conclusões: Os resultados são um contributo para a representação do conhecimento 
de enfermagem no domínio da autogestão do regime medicamentoso. Apoiar os clientes a (re) estruturar significados 
dificultadores aponta para uma abordagem terapêutica de enfermagem muito relevante, neste domínio de atenção

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Publicado

2025-01-31

Como Citar

Significados atribuídos à autogestão do regime medicamentosos: resultados preliminares de uma scoping review. (2025). RevSALUS - Revista Científica Internacional Da Rede Académica Das Ciências Da Saúde Da Lusofonia, 6(Sup), 43-46. https://doi.org/10.51126/ce4dzp30