Inteligência Emocional e Qualidade de Vida: Estudo sobre Terapeutas Ocupacionais com Prática Profissional em Portugal
DOI:
https://doi.org/10.51126/b86psb70Keywords:
Inteligência Emocional, Terapeuta Ocupacional e Qualidade de VidaAbstract
Introdução: Este estudo aborda a Inteligência Emocional (IE) Traço, que segundo K. V. Petrides & Furnham (2001) é vista como um traço intrínseco da personalidade, englobando características comportamentais, podendo ser influenciada por experiências de vida e pelo desenvolvimento pessoal. Esta correlaciona-se com a Qualidade de Vida (QV) que consiste numa perspetiva que o indivíduo tem face à sua vida, no contexto da cultura e do conjunto de valores em que vive e em relação aos seus objetivos, expetativas, necessidades e preocupações (WHO, 2012). Objetivos: Caracterizar a IE dos terapeutas ocupacionais com prática profissional em Portugal e a QV destes e calcular/analisar a correlação destas duas variáveis. Metodologia: Estudo observacional descritivo transversal exploratório e analítico com metodologia quantitativa. A amostra por conveniência inclui todos os terapeutas ocupacionais que estivessem ou não a exercer a sua prática profissional em Portugal. Utilizou-se um questionário sob a forma de link no Google Forms, englobando dados sociodemográficos, World Health Organization Quality of Life -Bref (WHOQOL-Bref) e Trait Emotional Intelligence Questionnarie - Short Form” (TEIQue-SF). A análise estatística foi realizada com SPSS (V. 29). O estudo obteve aprovação (PARECER N.º CE/IPLEIRIA/79/2024). Resultados: Verificaram-se diferenças significativas entre a IE e a QV no domínio psicológico. Relativo aos fatores sociodemográficos estes influenciaram significativamente. Identificou-se uma relação entre o género masculino e o domínio da sociabilidade e entre a geriatria e o domínio da sociabilidade e bem-estar, da IE. Assim como, a Medicina Física e Reabilitação (MFR) com o domínio da emocionalidade e por fim a Pediatria com o domínio psicológico da QV. Conclusão: Os resultados deste estudo sublinham a relevância da IE como um fator preditor da QV entre terapeutas ocupacionais, com destaque para o domínio psicológico. Verificou-se que níveis mais elevados de IE estão associados a maior bem-estar emocional e melhor adaptação aos desafios do contexto profissional da saúde.
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