Impacto da Qualidade do Ar Interior em Ambientes Escolares
DOI:
https://doi.org/10.51126/09tbjz65Palavras-chave:
Escolas, Qualidade do Ar, Crianças, Poluentes químicos, saúde ambientalResumo
Introdução: Consciencializar sobre a Qualidade do Ar Interior (QAI) em estabelecimentos de ensino é crucial, devido ao tempo que os alunos passam em ambientes fechados (Niza et al., 2024). Há fortes evidências que a exposição a poluentes do ar interior em estabelecimentos de ensino (EE) tem implicações ao nível da saúde e desempenho académico da criança (Branco et al., 2024). Objetivos: Sensibilizar para a importância da avaliação da qualidade do ar interior em EE, alertando para os possíveis riscos de poluentes existentes em contexto educacional. Metodologia: Foi seguida a metodologia PRISMA 2020, através da pesquisa de artigos científicos na base de dados da Scopus e Sience Direct, entre 2020 e 2024, com as seguintes palavras-chave: “air quality”, “schools”, “public health” e “chemical pollutantes”. Foi dada preferência a artigos de revisão. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados apenas em inglês, artigos publicados ao longo dos anos, sem limite de tempo, artigos com relevância para o tema e artigos publicados em revistas. Os critérios de exclusão foram: artigos publicados noutras línguas que não o inglês, artigos com informação em falta sem relação com o tema. Resultados: A pesquisa resultou num total de 2709 artigos, tendo sido selecionados 12 artigos. Elevadas concentrações de CO2 no ar interior, são um indicador da falta de ventilação dos espaços, originado sonolência, afetação da respiração, e náuseas. Os COV’s tem origem em diversas fontes, como a emissão de materiais de construção, produtos de limpeza, atividades dos ocupantes e o contributo da poluição externa. A exposição crónica a partículas PM2,5 e PM10 aumenta o risco de desenvolvimento de doenças respiratórias, cardiovasculares e cancro do pulmão. Outros poluentes que devem merecer especial atenção são os Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPA’s), que estão associados ao aumento de incidência de vários tipos de cancro e o dióxido de azoto (NO2), cuja principal fonte se deve à atividade humana. Conclusão: Uma boa QAI melhora o desenvolvimento cognitivo e físico de todos, reduzindo a fadiga mental, a carga de doença respiratória, as alergias e crises de asma, aumentado a concentração e produtividade, tornando um ambiente de aprendizagem mais confortável.
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