Prevalência de fibrilhação auricular na Província do Bengo, Angola: resultados de um estudo de base populacional

Autores

  • Mauer Gonçalves Centro de Investigação em Saúde de Angola (CISA), Caxito, Bengo, Angola; Faculdade de Medicina, Universidade Agostinho Neto, Luanda, Angola; Centro de Estudos Avançados em Educação e Formação Médica (CEDUMED), Luanda, Angola
  • João Pedro Centro de Investigação em Saúde de Angola (CISA), Caxito, Bengo, Angola; EPIUnit, Instituto de Saúde Pública, Universidade do Porto, Portugal
  • Carina Silva CEAUL - Centro de Estatística e Aplicações, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa; Health and Technology Research Center (H&TRC), Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa, Portugal
  • Pedro Magalhães Faculdade de Medicina, Universidade Agostinho Neto, Luanda, Angola
  • Miguel Brito Centro de Investigação em Saúde de Angola (CISA), Caxito, Bengo, Angola; Health and Technology Research Center (H&TRC), Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.51126/revsalus.v3i2.146

Palavras-chave:

Prevalência, fibrilhação auricular, fatores de risco cardiovascular, Angola, África Subsariana

Resumo

Introdução: A fibrilhação auricular é a arritmia sustentada mais comum na população adulta com significado clínico, representando um importante problema de saúde pública. Não existe na literatura dados publicados acerca da prevalência da fibrilhação auricular em Angola. Objetivo: O presente estudo foi realizado com o objetivo de determinar a  prevalência de fibrilhação auricular numa população do Bengo, uma província do norte de  Angola, estratificada por sexo e idade e análise da sua relação com alguns fatores de risco cardiovascular. Materiais e Métodos: Os dados são provenientes do estudo CardioBengo, um estudo transversal de base comunitária, do qual foi selecionada uma amostra aleatória de indivíduos com idades compreendidas entre os 15 e os 84 anos. No total foram incluídos 2 379 indivíduos na análise final. Resultados: A idade média dos participantes foi de 35 anos e 63% da amostra era do sexo feminino. Verificou-se que a frequência de consumo de álcool era de 35,8%, a prevalência de acidente vascular isquémico ou acidente isquémico transitório foi de 0,4%; insuficiência cardíaca congestiva, 0,3%; doença cardíaca isquémica, 0,3% e hipertrofia ventricular esquerda, 37,2%. A fibrilhação auricular foi identificada em dois indivíduos, o que representa uma prevalência de 0,084%. Conclusão: O nosso estudo mostra uma baixa prevalência de fibrilhação auricular, quando comparada com as encontradas em estudos realizados em países desenvolvidos, mas semelhante à encontrada em estudos da África Subsariana.

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Publicado

2021-12-13

Como Citar

Prevalência de fibrilhação auricular na Província do Bengo, Angola: resultados de um estudo de base populacional. (2021). RevSALUS - Revista Científica Internacional Da Rede Académica Das Ciências Da Saúde Da Lusofonia, 3(2). https://doi.org/10.51126/revsalus.v3i2.146

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