Saúde da Comunidade LGBTIQ+

Autores

  • Isabel Almeida ERISA - Escola Superior de Saúde Ribeiro Sanches – IPLuso, Lisboa; Unidade Local de Saúde de Santa Maria, Lisboa, Portugal
  • Marisa Marques Unidade Local de Saúde de Santa Maria, Lisboa, Portugal
  • Helena Melo ERISA - Escola Superior de Saúde Ribeiro Sanches – IPLuso, Lisboa, Portugal
  • Mariana Silvestre Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, Castelo Branco, Portugal
  • Beatriz Faria Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, Castelo Branco, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.51126/wtbj7n39

Palavras-chave:

LGBTQI+, enfermagem, áreas de intervenção

Resumo

Introdução: LGBTI+ é um acrónimo que representa: Lésbicas Gays Bissexuais Transgénero Intersexo O sinal "+" inclui outras identidades de género e orientações sexuais, como queer, pansexual, assexual, entre outras. Identidade de Género refere-se ao sentido interno e individual que cada pessoa tem de si própria como sendo homem, mulher, ambos, nenhum ou outro género. Pode coincidir ou não com o sexo atribuído à nascença. - Exemplos: mulher cisgénero, homem transgénero, pessoa não binária. Orientação Sexual Refere-se à atração emocional, afetiva e/ou sexual por pessoas de determinado(s) género(s). - Exemplos: heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade, assexualidade. Metodologia: Pesquisa bibliográfica sobre a temática e identificação de maiores necessidades de cuidados. Resultados: Na área da saúde mental verifica-se uma alta prevalência de ansiedade, depressão e ideação suicida. Discriminação e violência: Discriminação generalizada, agressões físicas e verbais e bullying escolar. Exclusão social e familiar: Rejeição familiar e maior risco de ficar sem abrigo. Barreiras no acesso à Saúde: Evitação dos serviços por medo de discriminação e práticas não éticas por parte dos profissionais de saúde. Perceções e experiências da população LGBTI+ em contextos de saúde, em Portugal verifica-se que:

  • 30% nunca falou com nenhum/a profissional de saúde sobre a sua orientação sexual;
  • 66% temem reações discriminatórias ao revelar a sua identidade ou orientação 17% experienciaram discriminação em contextos de saúde.

Discussão e Resultados: A construção de uma sociedade mais inclusiva e segura para as pessoas LGBTI+ começa com cada um de nós. Eis como qualquer cidadão pode contribuir: Educar-se e informar-se sobre diversidade sexual e de género. Combater preconceitos e estereótipos, mesmo em conversas informais. Apoiar as pessoas LGBTI+ do seu ambiente familiar, social e profissional. Denunciar discriminação e violência, promovendo o respeito pelos direitos humanos. Valorizar a diversidade como um elemento enriquecedor da sociedade. Conclusão: Os profissionais de saúde desempenham um papel crucial na promoção da saúde da população LGBTI+ pelo que: Devem estar conscientes das especificidades de saúde das pessoas LGBTI+ para oferecer cuidados adequados e inclusivos. Devem fornecer formação contínua para eliminar preconceitos e garantir um ambiente de cuidado seguro e acolhedor.

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Publicado

2025-08-21

Como Citar

Saúde da Comunidade LGBTIQ+. (2025). RevSALUS - Revista Científica Internacional Da Rede Académica Das Ciências Da Saúde Da Lusofonia, 7(SupII), 28. https://doi.org/10.51126/wtbj7n39