Explorando as Experiências de Discriminação Racial sofridas por Estudantes Universitários Sob a Perspetiva de Raça e Gênero

Autores

  • Raquel Guimarães Enfermeira do Estabelecimento Prisional de Lisboa, Lisboa, Portugal
  • Eliany Oliveira Docente da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará, Brasil
  • Caio Rodrigues Discente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará, Brasil.
  • Gleisson Lima Discente do Mestrado Acadêmico em Saúde da Família, Universidade Federal do Ceará. Sobral, Ceará, Brasil
  • Maristela Vasconcelos Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará, Brasil
  • Maria Costa Docente do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará. Sobral, Ceará, Brasil
  • Vitória Silva Discente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará, Brasil
  • Maria Linhares Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.51126/sew96y63

Palavras-chave:

Discriminação Percebida, Universidade, Fatores raciais

Resumo

Introdução: O racismo no Brasil é uma herança da escravidão, mantida pela falta de políticas de integração pós-abolição. Negros ainda enfrentam discriminação estrutural, com menor acesso à educação de qualidade e oportunidades limitadas. Objetivo: O estudo busca explorar as experiências de discriminação racial sofrida por estudantes universitários e sua relação com a raça e gênero. Material e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e transversal, de abordagem qualitativa. Possui amostra de 751 estudantes universitários de instituições públicas e privadas do estado do Ceará. Os instrumentos utilizados foram escala de discriminação racial e questionário sociodemográfico, para análise dos resultados utilizou-se do teste de fisher e qui-quadrado para associação com as variáveis raça e gênero. Resultados: Os resultados demonstraram que o sexo masculino apresentou maior exposição a situações de discriminação em comparação ao sexo feminino. Ademais, a escola foi o ambiente que demonstrou alta exposição para todos os sexos. No que concerne as raças, observou-se alta prevalência de discriminação racial na população autodeclarada preta em todos os ambientes sociais estudados, seguidos pelos pardos e amarelos. Conclusão: A discriminação racial em universitários cearenses é maior em homens do que em mulheres. Negros têm maior exposição em escolas, lojas/restaurantes, e espaços públicos. Destaca-se a necessidade de mais pesquisas e avaliação dos impactos subjetivos da discriminação racial.

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Publicado

2025-05-06

Como Citar

Explorando as Experiências de Discriminação Racial sofridas por Estudantes Universitários Sob a Perspetiva de Raça e Gênero. (2025). RevSALUS - Revista Científica Internacional Da Rede Académica Das Ciências Da Saúde Da Lusofonia, 6(Sup), 237-242. https://doi.org/10.51126/sew96y63

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