Níveis de atividade física em pessoas internadas com Acidente Vascular Cerebral: revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.51126/revsalus.v5i2.498Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral, atividade física, hospitalização, sedentarismo, exercícioResumo
Introdução: Existem múltiplas consequências associadas ao Acidente Vascular Cerebral (AVC). Devido à diminuição da funcionalidade, as pessoas com AVC tendem a ter uma baixa frequência de atividade física (AF) moderada a vigorosa, não atingindo os níveis mínimos recomendados. A AF, além de ter outros benefícios, é fundamental como estratégia preventiva não farmacológica, sendo que fornece efeitos neuroprotetores para doenças neurológicas, levando à redução do seu impacto, retardando o seu progresso e prevenindo possíveis recidivas. Objetivo: Rever e analisar estudos que avaliem os níveis de AF, em pessoas internadas, com diagnóstico de AVC, através de uma monitorização intervalada ou contínua, com duração mínima de seis horas, ao longo do período diário mais ativo. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados PubMed, PEDro e CENTRAL, utilizando-se a metodologia de investigação - Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Foram incluídos quaisquer tipos de estudos que monitorizassem os níveis de AF de pessoas com AVC, com idade superior a 18 anos, em regime de internamento, e cujos resultados não estivessem relacionados com efeitos de aplicação de uma intervenção específica. Resultados: Após a aplicação dos critérios de inclusão, foram incluídos 27 estudos. Desses, 14 monitorizaram a AF através de dispositivos e 13 através de behavioral mapping. Devido à heterogeneidade metodológica dos estudos, não foi possível a realização de uma meta-análise. Conclusão: Pessoas com AVC internadas passam longos períodos em tempo inativo e sedentário, não cumprindo, possivelmente, as recomendações estabelecidas para os níveis de AF nesta doença.
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