Supervisão Clínica e Gestão da Dor no Doente Crítico em Cuidados Intensivos
DOI:
https://doi.org/10.51126/g54yaz33Palavras-chave:
Enfermagem; Gestão da Dor; Cuidados Críticos; Unidade de Cuidados Intensivos; Supervisão ClínicaResumo
Introdução: A supervisão clínica em enfermagem é fundamental para a qualidade e segurança dos cuidados, especialmente em contextos de alta complexidade. A dor é um sintoma comum em doentes críticos, que necessita de uma avaliação rigorosa e gestão eficaz, através da combinação de tratamentos farmacológicos e não farmacológicos. Objetivos: Identificar a avaliação da dor em doentes críticos numa Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), e definir os conteúdos a integrar nas sessões de Supervisão Clínica com base no Indicador Sensível à Supervisão Clínica em Enfermagem Dor. Material e Métodos: Estudo descritivo e transversal realizado a 31 enfermeiros de uma UCI no Porto. Os dados foram recolhidos através de auditorias aos registos de enfermagem a 46 processos clínicos em novembro de 2022. A análise estatística foi conduzida utilizando o SPSS. Resultados: A dor foi identificada em 26,1% dos doentes nas primeiras 24 horas, com maior incidência em doentes cirúrgicos. A presença da dor foi de 19,4% nas 48 horas, 12,5% nas 72 horas e 35,7% após 72 horas. A dor aguda generalizada e abdominal foi predominante, com intensidade de ligeira a moderada sendo exacerbada por mobilização/posicionamento. A gestão da dor combinou tratamentos farmacológicos e não farmacológicos, com falhas na reavaliação após analgesia e realização de procedimentos invasivos. Conclusão: A dor é frequente nos primeiros dias de internamento em UCI. Apesar de uma avaliação inicial frequente, há necessidade de melhorar a sua reavaliação após analgesia e procedimentos invasivos. A supervisão clínica em enfermagem pode ser um contributo importante para a gestão da Dor.
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