Efeito imediato da técnica de rotação cervical grau II na sensação de posição articular em indivíduos com e sem dor não específica

Autores

  • Elisa Rodrigues Departamento de Fisioterapia, ESS-IPP - Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto, Porto, Portugal; CIR - Centro de Investigação e Reabilitação, ESS-IPP, Porto, Portugal.
  • Gabriela Brochado ESTeSTS – Escola Superior de Tecnologias de Saúde do Tâmega e Sousa
  • Isabel Moura Bessa Departamento de Fisioterapia, ESS-IPP - Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto, Porto, Portugal; CIR - Centro de Investigação e Reabilitação, ESS-IPP, Porto, Portugal.
  • Paulo Gonçalves Departamento de Fisioterapia, ESS-IPP - Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto, Porto, Portugal.
  • João Domingos Departamento de Fisioterapia, ESS-IPP - Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto, Porto, Portugal.
  • Carlos Crasto Departamento de Fisioterapia, ESS-IPP - Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto, Porto, Portugal; ESSSM – Escola Superior de Saúde de Santa Maria, Porto, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.51126/revsalus.v5i1.461

Palavras-chave:

Maitland, proprioceção, mobilização articular, precisão do reposicionamento, consistência do reposicionamento

Resumo

Introdução: A mobilização articular passiva em indivíduos com dor cervical possui eficácia reconhecida no alívio da dor e no aumento da amplitude articular, mas há poucos estudos sobre a sua influência na capacidade propriocetiva. Objetivo: Estudar o efeito imediato da técnica de rotação cervical grau II na sensação de posição articular, em jovens adultos com e sem dor cervical unilateral de origem não específica. Métodos: Estudo quase experimental, duplamente cego, numa amostra de conveniência de 37 indivíduos (18 a 24 anos de ambos os sexos) divididos em 2 grupos: 22 sem dor e 15 com dor cervical. O instrumento Cervical Range of Motion foi utilizado para avaliar a sensação de posição articular ativa da cervical a 30⁰ de rotação, para a direita e para a esquerda, antes e imediatamente após a execução da técnica de mobilização articular de rotação cervical grau II de Maitland (quatro mobilizações de 30 segundos cada). O teste foi repetido seis vezes para cada lado. Calculou-se o erro absoluto e o erro variável utilizando-se o teste t para comparação entre os grupos e momentos com nível de significância de 5%. Resultados: Apenas se observaram diferenças significativas entre grupos no erro variável na rotação esquerda após a realização da técnica e entre momentos na rotação esquerda e direita no grupo sem dor sendo, no entanto, de magnitudes iguais ou inferiores a 1⁰ em média. Conclusão: A técnica de rotação cervical grau II não parece produzir efeitos imediatos clinicamente relevantes na precisão e consistência do reposicionamento avaliada a 30⁰ de rotação.

 

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Publicado

2023-02-17

Como Citar

Efeito imediato da técnica de rotação cervical grau II na sensação de posição articular em indivíduos com e sem dor não específica. (2023). RevSALUS - Revista Científica Internacional Da Rede Académica Das Ciências Da Saúde Da Lusofonia, 5(1). https://doi.org/10.51126/revsalus.v5i1.461

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