Avaliação do endotélio corneano através de microscopia especular em participantes com edema macular diabético
DOI:
https://doi.org/10.51126/revsalus.v6i1.647Palavras-chave:
Endotélio corneano, Diabetes Mellitus Tipo 2, retinopatia diabética, edema macular diabéticoResumo
Introdução: Apesar da integridade morfológica e funcional do endotélio corneano, essencial para a transparência corneana, ser afetada com a Diabetes Mellitus (DM) a sua relação com severidade de retinopatia diabética e presença de edema macular diabético não é clara.
Objetivos: Avaliar as características morfológicas do endotélio corneano em doentes com Diabetes Mellitus Tipo 2 (DMT2) com diferentes perfis de resposta terapêutica ao edema macular diabético (EMD).
Métodos: Com uma abordagem transversal, 24 participantes com DMT2 foram divididos em 2 grupos (sem EMD e com EMD). Posteriormente, o grupo com EMD foi subdividido de acordo o tipo de resposta terapêutica (respondedor e persistente). Parâmetros obtidos através da microscopia especular (densidade de células endoteliais, coeficiente de variação, hexagonalidade e espessura central da córnea) e da tomografia de coerência ótica (espessura mínima da fóvea, espessura no 1mm central, a espessura da camada de células ganglionares macular, e a espessura da camada de fibras nervosas peripapilar) foram analisados e comparados nos diferentes grupos.
Resultados: Não foram encontradas alterações significativas do endotélio corneano entre os grupos com e sem EMD (p>0,05). No entanto, foram encontradas diferenças na densidade de células endoteliais (p=0,04) nos participantes com diferentes EMD persistente (1900,3 ± 270,1) comparativamente ao EMD respondedor (2307,9 ± 121,2) e grupo de controlo (2191,7 ± 165,5).
Conclusão: Os diferentes parâmetros do endotélio corneano não mostraram diferenças entre participantes com e sem EMD. No entanto, o tipo de resposta terapêutica ao EMD parece estar associada à diminuição da densidade de células endoteliais.
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