A Progressão da Degenerescência Macular da Idade em doentes diabéticos e doentes não diabéticos

Autores

  • Ana Filipa Pinto H&TRC- Health & Technology Research Center, ESTeSL- Escola Superior de Tecnologia da Saúde, Instituto Politécnico de Lisboa, Lisbon, Portugal
  • Carolina Franco H&TRC- Health & Technology Research Center, ESTeSL- Escola Superior de Tecnologia da Saúde, Instituto Politécnico de Lisboa, Lisbon, Portugal
  • Inês Gonçalves H&TRC- Health & Technology Research Center, ESTeSL- Escola Superior de Tecnologia da Saúde, Instituto Politécnico de Lisboa, Lisbon, Portugal
  • Bruno Pereira H&TRC- Health & Technology Research Center, ESTeSL- Escola Superior de Tecnologia da Saúde, Instituto Politécnico de Lisboa, Lisbon, Portugal. iNOVA4Health, NOVA Medical School, Faculdade de Ciências Médicas, NMS, FCM, Universidade NOVA de Lisboa, Lisbon 1150-82, Portugal 3 Instituto de Retina de Lisboa, IRL, Lisbon, Portugal
  • Pedro Camacho H&TRC-Health & Technology Research Center, ESTeSL Escola Superior de Tecnologia da Saúde, Instituto Politécnico de Lisboa, Lisbon 1990-096, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.51126/revsalus.v7i1.911

Palavras-chave:

Degenerescência macular da idade, complexo de células ganglionares, diabetes mellitus, espessura da coroide

Resumo

Introdução: Com o aumento da esperança de vida e da prevalência da Degenerescência Macular da Idade (DMI), uma das principais causas de cegueira, torna-se essencial compreender melhor a sua fisiopatologia para melhorar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento.

Objetivo: Comparar a progressão da DMI em pacientes com e sem Diabetes Mellitus Tipo 2 (DMT2) e avaliar marcadores vasculares e neurodegenerativos utilizando a tomografia de coerência ótica de domínio espectral.

Métodos: Estudo de coorte retrospetivo (n=67) analisou o padrão de progressão de DMI em 13 pacientes com DMT2 e 54 sem DMT2. Foram avaliados os achados estruturais mais relevantes como a quantificação da espessura da retina, do complexo de células ganglionares (CCG) e da coróide em dois momentos: na visita inicial (V0) e na visita final (V1), com um intervalo mínimo de três anos.

Resultados: Nos pacientes com DMI sem DMT2 (idade média 82,8 ± 6,5 anos), foi observada uma redução na espessura total da retina nos três anéis da grelha ETDRS. Em contraste, os pacientes com DMI e DMT2 não apresentaram alterações na espessura retiniana durante o seguimento (p > 0,05). Os pacientes com DMI sem DMT2 (idade média 79,6 ± 9,8 anos), apresentaram uma redução significativa do CCG nos três anéis da grelha ETDRS (p < 0,001) que não foi verificada nos pacientes com DM2 (p > 0,05).

Conclusões: Os diferentes padrões de variação da espessura da coroide e CCG entre os grupos sugerem uma possível influência da diabetes mellitus e/ou seu tratamento na progressão da DMI.

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Publicado

2025-04-09

Como Citar

A Progressão da Degenerescência Macular da Idade em doentes diabéticos e doentes não diabéticos. (2025). RevSALUS - Revista Científica Internacional Da Rede Académica Das Ciências Da Saúde Da Lusofonia, 7(1). https://doi.org/10.51126/revsalus.v7i1.911

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