Avaliação da temperatura corporal do doente crítico, em cuidados intensivos: da evidência à prática clínica
DOI:
https://doi.org/10.51126/revsalus.v7i1.855Palavras-chave:
cuidados intensivos, prática baseada na evidência, temperatura corporal, cuidados críticosResumo
Introdução: A avaliação da temperatura corporal exige que os profissionais de saúde, na sua tomada de decisão, determinem o método de avaliação da mesma com rigor científico e técnico. Assim, são objetivos deste estudo, determinar a fiabilidade de cinco métodos de avaliação da temperatura corporal no doente crítico e; determinar a precisão de quatro métodos não invasivos de avaliação da temperatura corporal, em comparação com o método do termómetro esofágico.
Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, desenvolvido num serviço de medicina intensiva de um hospital português, com um total de 65 avaliações numa amostra de 30 doentes internados. Foram utilizados cinco métodos de avaliação da temperatura corporal em cada avaliação.
Resultados: Existem diferenças significativas na variação da temperatura corporal entre os cinco métodos, particularmente nos valores obtidos pelos termómetros timpânico e o termómetro axilar, quando comparados com o termómetro esofágico, mas sem diferenças estatísticas quando comparada a média dos resultados obtidos pelo termómetro esofágico com a média dos resultados obtidos pelos termómetros frontal e de pele-virilha.
Discussão: O termómetro esofágico é preciso e confiável, conforme o descrito na literatura. Os termómetros não invasivos são menos precisos que o esofágico. No entanto, o termómetro frontal e o de pele-virilha apresentam melhores resultados quando comparados com o termómetro esofágico.
Conclusão: Este estudo revela diferenças entre os métodos mas é necessário replicar este estudo numa amostra mais alargada e sob outros fatores influenciadores da temperatura corporal.
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