Rastreio de malária no bairro pantanal Município de Viana e grupos sanguíneos mais suscetíveis

Autores

  • Georgina António Capemba Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Agostinho Neto (ISCISA/UAN), Luanda, Angola.
  • Orlando Sicato Hungulo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Agostinho Neto (ISCISA/UAN), Luanda, Angola.
  • Edson Kuatelela Cassinela Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC), Angola.
  • Cruz dos Santos Sebastião Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Agostinho Neto (ISCISA/UAN), Luanda, Angola; Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS), Luanda, Angola.
  • Euclides Nenga Manuel Sacomboio Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Agostinho Neto (ISCISA/UAN), Luanda, Angola; Centro de Formação em Saúde (CFS) da Clínica Multiperfil. Luanda, Angola.
  • Maurício da Costa Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Agostinho Neto (ISCISA/UAN)

DOI:

https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.512

Palavras-chave:

Grupos sanguíneos, malária, plasmodium

Resumo

Introdução: A malária é um problema de saúde pública de elevada importância, devido a sua alta incidência mundial e às consequências que traz às pessoas acometidas pela doença. Os grupos sanguíneos são formados por antígenos definidos geneticamente, a partir de alelos presentes num único locus ou então muito próximos entre si. Objectivo: Avaliar os grupos sanguíneos (ABO/ Rh) em indivíduos com malária no bairro pantanal, Município de Viana, em Agosto de 2022. Material e Métodos: Estudo analítico e prospetivo com abordagem quantitativa para rastrear casos de malária e avaliar os grupos sanguíneos (ABO/ Rh) mais suscetíveis no bairro Pantanal. Resultados: Dos 150 participantes a faixa etária mais frequente foi dos 11-20 anos de idade (36%), o género feminino apresentou-se como maioria (55,3%), com o ensino básico (51,3%) e estudante (51,3%). Quando questionados se ficavam doentes com frequência, a maioria referiu adoecer poucas vezes (90,0%) e cerca de (90,7%) não conhecia os seus grupos sanguíneos. Quando se realizou o rastreio de malária, constatamos que a maioria era negativa (84,0%) e de grupo ORh+ (42,7%) e indivíduos Rh- eram a minoria (4,0%), entre os diferentes grupos sanguíneos encontrados os indivíduos do grupo ARh+, foram os que mais casos de malária apresentaram (28,8%, n=45/13), seguidos de indivíduos BRh+ (20,8%, n=24/5), ABRh+ (9,0%,n=11/1) e ORh+ (7,8%, n=64/5). Conclusões: A incidência de malaria em estudos de rastreio na população do Pantanal em Viana é superior a 15% de indivíduos que supostamente eram saudáveis e nos pareceu ser maior em indivíduos do grupo A+ e B+ onde a incidência é maior que 20%, o que desperta a atenção da comunidade académica e científica para os fenómenos por detrás disso.

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Publicado

2023-06-29

Como Citar

Rastreio de malária no bairro pantanal Município de Viana e grupos sanguíneos mais suscetíveis. (2023). RevSALUS - Revista Científica Internacional Da Rede Académica Das Ciências Da Saúde Da Lusofonia, 5(Sup), 11. https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.512

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