Fatores associados a hemorragia pós parto em parturientes atendidas no Hospital Geral Especializado Kilamba Kiaxi

Autores

  • Ema Paulo Nunes Centro de Formação em Saúde (CFS) da Clínica Multiperfil, Luanda, Angola.
  • Maurício da Costa Instituto de Educação Física e Desportos da Universidade Agostinho Neto (IEFD-UAN), Luanda, Angola; Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Agostinho Neto (ICISA-UAN), Luanda, Angola.
  • Edson Kuatelela Cassinela Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC), Angola.
  • Cruz dos Santos Sebastião Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Agostinho Neto (ICISA-UAN), Luanda, Angola; Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS), Luanda, Angola.
  • Euclides Nenga Manuel Sacomboio Centro de Formação em Saúde (CFS) da Clínica Multiperfil, Luanda, Angola; Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Agostinho Neto (ICISA-UAN), Luanda, Angola.

DOI:

https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.536

Palavras-chave:

Fatores, hemorragia pós-parto, mulheres angolanas

Resumo

Introdução: De acordo com o relatório da OMS, nos últimos anos, a incidência da hemorragia pós-parto aumentou consideravelmente nos países em via de desenvolvimento, como é o caso de Angola. Objetivo: Analisar os fatores associados a Hemorragia Pós-Parto em parturientes atendidas no Hospital Geral Especializado do Kilamba Kiaxi. Metodologia: Tratou-se de um estudo analítico, retrospetivo e de natureza quantitativa, em processos clínicos de parturientes que foram atendidas no referido Hospital entre Março e Junho de 2022. Resultados: Dos 220 processos clínicos de parturientes incluídas no estudo, percebeu-se que mulheres iletradas apresentaram maiores chances de desencadear hemorragia (22,8%) em relação às mulheres com outros níveis de escolaridade, casadas tiveram menor chance de desencadear hemorragia pós-parto 7,8% (n=8/103), residentes no Kilamba kiaxi apresentaram mais chances de desenvolver hemorragia pós-parto (acima de 11,0%), sem antecedentes patológicos tiveram menor chances de desenvolver hemorragia pós-parto 8,5% (17/199), comparadas com outras mulheres com antecedentes com HIV (20%), falciformação (33,3%) e HTA (25,5%), mulheres com período intergenésico inferior a 24 meses apresentaram maior chance de desenvolver hemorragia pós-parto (15,7%), comparado com mulheres com período superior a 24 meses (4,9%). A média de idade das parturientes com hemorragia foi de 27 anos (DP=7), idade gestacional de 38 semanas (DP=1,9), consultas de vigilância das parturientes foi de 3,6 (DP=1,5) e maior dilatação 9,7 (DP=0.7) em comparação com aquelas que não tiveram hemorragia pós-parto 9.3 (DP=0,8). Parturientes com hemorragia pós-parto tiveram em média 4.8 contrações (DP=0,3), o índice de Apgar dos R.N de 6,9 (DP=2,7), R.N de parturientes com peso de 3,2 kg ao nascer (DP=0,5), entretanto, R.N de parturientes com hemorragia pós-parto tiveram em média uma altura de 30,8 cm (DP=22,4). Conclusão: estudo mostrou que o histórico de hemorragia pós-parto, de HTA, presença de laceração, episiotomia, dequitadura no parto atual e a realização de tratamento por outras doenças foram fatores associados a hemorragia pós-parto (P=0,05).

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Publicado

2023-06-30

Como Citar

Fatores associados a hemorragia pós parto em parturientes atendidas no Hospital Geral Especializado Kilamba Kiaxi. (2023). RevSALUS - Revista Científica Internacional Da Rede Académica Das Ciências Da Saúde Da Lusofonia, 5(Sup), 27-28. https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.536

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